Introdução

Esta versão trata-se da mesma edição disponibilizada em mai/2011, sem alteração no conteúdo.

O gênero Pinus engloba mais de 100 espécies com grande potencial a ser explorado. No Brasil, espécies desse gênero vêm sendo plantadas há mais de um século, tendo sido, inicialmente, introduzidas para fins ornamentais. Somente a partir da década de 1960 é que se iniciou o plantio de pínus em escala comercial, principalmente nas regiões Sul e Sudeste do País. A sua madeira é usada, principalmente, pelas indústrias de madeira, de serrados e laminados, de chapas, de resina e de celulose e papel. Nas décadas de 1970 e 1980, as plantações deste gênero foram as principais fontes de matéria-prima para o desenvolvimento da indústria florestal, abastecendo um mercado altamente diversificado. Atualmente, a madeira de pínus representa 30% das plantações florestais destinadas à produção de papel e celulose, contribuindo com fibras longas, imprescindíveis à fabricação de papéis que exigem maior resistência ao rasgo e estouro, e melhor absorção de tinta. Além disso, o estabelecimento e o manejo de florestas plantadas de pínus vêm possibilitando o abastecimento de madeira que anteriormente era suprido com a exploração do pinheiro brasileiro. Assim, a cultura do pínus estabeleceu-se como uma importante aliada dos ecossistemas florestais nativos, pois vem suprindo uma parcela cada vez maior da necessidade atual de madeira e contribuindo, assim, para a diminuição do corte de florestais naturais.

As espécies de pínus são plantadas em vários países e são valorizadas pelas seguintes características:

  1. madeira de cor clara, variando de branca a amarelada;
  2. madeira de fibra longa, apropriada para a fabricação de papel de alta resistência para embalagens, papel de imprensa e outros tipos;
  3. possibilidade de extração de resina, em escala comercial, em algumas espécies;
  4. rusticidade e tolerância, possibilitando o plantio em solos marginais à agricultura e, assim, agregar valor ao agronegócio com a produção adicional de madeira, formação de cobertura protetora do solo e reconstituição de ambiente propício à recomposição espontânea da vegetação nativa em ambientes degradados;
  5. valor ornamental para arborização e paisagismo.

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2ª edição

Jun/2014

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  • Ananda Virginia de Aguiar

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